sexta-feira, 8 de junho de 2012

Brasileirão: O Campeonato mais Difícil do Mundo



A IFFHS, sigla inglesa que traduzida significa "Federação Internacional de História e Estatística do Futebol", através de suas pesquisas, utilizando-se de critérios não esclarecidos, divulgou recentemente uma lista com os campeonatos mais fortes do mundo.

Trata-se de de uma organização reconhecida pela FIFA e é responsável pelos levantamentos estatísticos relacionados ao futebol.

É evidente que os estudos apresentados pela IFFHS gozam de muita credibilidade e tradição em todo o mundo.

Isso, claro, não significa que sou obrigado a concordar com todos os rankings apresentados por ela.

O ranking foi divulgado em Fevereiro/2012 e apresenta os campeonatos nacionais mais fortes, ou mais difíceis.

Pela ordem:
        1º - Inglês
        2º - Espanhol
        3º - Italiano
        4º - BRASILEIRO
        5º - Alemão   
        6º - Francês
        7º - Argentino
        8º - Holandês
        9º - Português
        10º - Mexicano

Então, pelos critérios adotados pela IFFHS, é mais difícil ser campeão Inglês, Espanhol ou Italiano do que ser campeão Brasileiro.

É mais difícil pra quem?

É mais difícil o Barcelona ser campeão Espanhol ou o São Paulo ser campeão Brasileiro?

É mais difícil o Machester United ser campeão Inglês ou o Internacional-RS ser campeão Brasileiro?

É mais difícil a Internazionale ser campeã Italiana ou o Flamengo ser campeão Brasileiro?

Não vou brigar com os números apresentados, que colocam o Campeonato Brasileiro em quarto lugar.

Mas acho que as estatísticas se distorcem quando o assunto é futebol.

Há muito mais o que ser analisado além de "Valores de Times", "Localização Geográfica", "Modernidade das Arenas", etc...

Queria ver o Chelsea encarando o Grêmio em pleno Olímpico, ou o Milan frente a frente com o Fluminense.

Queria ver o Real Madrid encarando o Vasco da Gama em São Januário. Vitória garantida do Real Madrid?

Além de todos os números que norteiam tais pesquisas, existe a paixão do torcedor, as dificuldades de locomoção de um campeonato com proporções continentais, a superação dos jogadores que não possuem toda a mordomia oferecida na Europa, o grande equilíbrio entre as equipes, enfim, coisas que dificilmente alguém vai conseguir mensurar.

Mas já que não conseguir transformar tudo isso em números, vamos nos ater aos fatos.

Considerando os campenatos disputados desde a temporada de 2000 até agora, vejamos quantos campeões diferentes tivemos em cada um dos torneios citados.

   Campeonato Brasileiro: 8 times (Vasco da Gama, Atlético Paranaense, Santos, Cruzeiro, Corinthians, São Paulo, Flamengo e Fluminense);

    Campeonato Inglês: 4 times (Manchester United, Arsenal, Chelsea e Manchester City);

    Campeonato Italiano: 4 times (Roma, Juventus, Milan e Internazionale);

    Campeonato Espanhol: 3 times (Real Madrid, Barcelona e Valência).

Outro detalhe é que entre os seis primeiros do ranking, apenas o Brasileirão não é Europeu.

É aquela velha história: Pra ser o melhor do mundo tem que estar na Europa.

Lógico que o nosso Brasileirão tem muito a melhorar, aliás, está longe do ideal, a começar pelo trato com os torcedores.

Mas duro mesmo é ter uma competição com 20 participantes onde as chances de título são de 50% pra um e 50% pro outro.

Quero ver quem se arrisca a dizer o nome do Campeão Brasileiro de 2012!

Para conhecer a lista completa divulgada pela IFFHS clique aqui.

Fontes: www.iffhs.de / wikipédia / www.cbf.com.br



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sima: O Pelé do Nordeste

Sima - O maior artilheiro do Piauí

Simão Teles Bacelar, esse era seu nome de batismo.

Mas era conhecido mesmo como Sima.

Outros codinomes eram: "Pelé do Nordeste" e "Pelé do Piauí".

Nasceu no povoado Matões, município de Miguel Alves, estado do Piauí, em 7 de março de 1948.

Começou a carreira nos juvenis do Piauí Esporte Clube entre os anos de 1962 e 1963, alcançando o time profissional em 1966.

O temível artilheiro do futebol Nordestino chegou para fazer história.

Os pesquisadores Marcelo Migueres e Celso Unzelte creditam a Sima a marca de 530 gols em jogos oficiais. Isso pode ser constatado no livro Grandes Clubes Brasileiros, Viana & Mosley Editora, 2004, pág. 264.

Passou por vários clubes do Norte e Nordeste brasileiros:

Piauí Esporte Clube: 1966-1971 e 1984-1986

Sociedade Esportiva Tiradentes: 1973-1976

Ríver Atlético Clube: 1977-1983 e 1987

Auto Esporte Clube: 1983-1984

Além dos clubes acima, Sima defendou vários outros por um curto período: Ferroviário Atlético Clube, Sport Clube do Recife, Moto Clube de São Luís, Esporte Clube Bahia, Esporte Clube Flamento-PI, Club Sportivo Sergipe, entre outros.

Foram muitos os grandes feitos de Sima.

Foi o goleador máximo do campeonato piauiense em dez oportunidades.

Conquistou dez vezes o campeonato piauiense.

No ano de 1977 tornou-se o maior artilheiro dos campeonatos estaduais em todo o Brasil marcando 33 gols pelo Ríver Atlético Clube.

Tornou-se o maior artilheiro da história do Ríver anotando 185 gols pela equipe piauiense.

Sima faz parte da lista dos 10 maiores goleadores do futebol brasileiro, perdendo apenas para Pelé, Romário, Túlio, Zico, Dinamite, Cláudio Adão, Dario, Friedenreich e Pinga.

Seu gol mais bonito, segundo o próprio Sima, foi contra o Botafogo, em 07/02/1982, em pleno Maracanã.

O Botafogo já aplicava uma sonora goleada de 5 a 0 e o jogo já estava nos 43 minutos do segundo tempo.

O artilheiro do Ríver foi lançado em profundidade, passou por dois zagueiros, fintou o goleiro botafoguense e acabou perdendo completamente o ângulo. Mesmo sem ângulo, já na linha de fundo, chutou para o gol encobrindo dois jogadores adversários marcando o primeiro gol da equipe do Piauí.

Sima ainda teve tempo para marcar o seu segundo gol fechando o placar em Botafogo 5 x 2 Ríver-PI.

Não bastasse o cheiro de gol, Sima também era reconhecido pela sua disciplina e lealdade dentro de campo.

Ao longo de sua carreira foram 565 jogos sem ser expulso uma vez sequer.

No ano de 2000 a CBF conferiu ao jogador o Prêmio Belfort Duarte, concedido, na época, aos atletas que ficassem 10 anos ou 200 jogos sem receber nenhuma advertência.

O prêmio já era preiteado pelo jogador desde 1977.

Simão Teles Bacelar, o Sima, pendurou as chuteiras em 1987 aos 39 anos de idade.

Hoje trabalha como instrutor de futebol para crianças na Prefeitura de Teresina-PI.

Fonte: http://www.acessepiaui.com.br/ba-do-buim/a-trajet-ria-de-um-dolo-sima/10917.html

terça-feira, 5 de junho de 2012

Bola nas Costas: Vem bem a calhar!

O pagode tá garantido.

Alguém já conferiu os armários? Limão, açúcar, cachaça....

Produção: http://globoesporte.globo.com/platb/bolanascostas/

sábado, 2 de junho de 2012

O Desempenho da Seleção Brasileira de Futebol em Jogos Olímpicos





Logo Oficial - London 1012



Dentro de poucos dias terão início os Jogos Olímpicos de Londres 2012.

A Seleção Brasileira, que conta com muitos novos craques e um passado de frustrações em Olimpíadas, sob a tutela de Mano Menezes, terá mais uma oportunidade para conquistar o único título de expressão que ainda não possui.

O Futebol foi incluído como modalidade Olímpica Oficial no ano de 1908 e foi considerado um "Campeonato Mundial de Futebol" até a realização da primeira Copa do Mundo em 1930.

O Seleção Brasileira de Futebol fez sua estréia em Jogos Olímpicos em 1952 em Helsínque.

Seleção Olímpica de 1952 - Em pé: Mauro, Carlos Alberto, Waldir, Zózimo, Édson e Adésio. Agachados: Mílton, Humberto Tozzi, Larry, Vavá e Jansen.








Vejam como foi o desempenho brasileiro no futebol masculino desde a sua primeira participação em Helsínque (Finlândia) até a última em Pequim (China):

1952 - Helsinque (Finlândia)
Campeão: Hungria (Liderado por Puskás)
Vice-Campeão: Iugoslávia
Brasil: 5º colocado - Caiu nas quartas-de-final para a Alemanha (Alemanha 4 x 2 Brasil)

1960 - Roma (Itália)
Campeão: Iugoslávia
Vice-Campeão: Dinamarca
Brasil: 6º Colocado - Ficou com a segunda colocação no seu grupo, atrás da Itália, e não avançou para a fase seguinte.

1964 - Tóquio (Japão)
Campeão: Hungria
Vice-Campeão: Tchecoslováquia
Brasil: 9º colocado - Ficou em terceiro no Grupo C e não avançou para a fase seguinte.

1968 - Cidade do México (México)
Campeão: Hungria
Vice-Campeão: Bulgária
Brasil: 10º colocado - Ficou em terceiro no Grupo B e não avançou para a fase seguinte.

1972 - Munique (Alemanha)
Campeão: Polônia
Vice-Campeão: Hungria
Brasil: 13º colocado - Ficou em último lugar no Grupo C. Em três jogos conseguiu apenas 1 ponto ao empatar com a Hungria. Não avançou à fase seguinte.

1976 - Montreal (Canadá)
Campeão: Alemanha Oriental
Vice-Campeão: Polônia
Brasil: 4º colocado - Foi desclassificado pela Polônia na semifinal e na disputa pelo bronze foi derrotado pela União Soviética.

1980 - Moscou (União Soviética)
Campeão: Tchecoslováquia
Vice-campeão: Alemanha Oriental
Brasil: Não se classificou para os jogos Olímpicos.

1984 - Los Angeles (EUA)
Campeão: França
Vice-Campeão: Brasil
Brasil: Ficou com a medalha de prata após ser derrotado pela França pelo placar de 2 a 0. A partida foi disputada no estádio Rose Bowl, mesmo estádio que receberia a final da Copa do Mundo de 1994 entre Brasil e Itália.

1988 - Seul (Coreia do Sul)
Campeão: União Soviética
Vice-Campeão: Brasil
Brasil: Mais uma vez ficou com a medalha de prata ao ser derrotado pela União Soviética pelo placar de 2 a 1.

1992 - Barcelona (Espanha)
Campeão: Espanha
Vice-Campeão: Polônia
Brasil: Não se classificou para os jogos Olímpicos

1996 - Atlanta (Estados Unidos)
Campeão: Nigéria
Vice-Campeão: Argentina
Brasil: 3º colocado - Foi eliminado na semifinal para a Nigéria. Chegou a estar vencendo o jogo por 3 a 1 mas permitiu o empate. Na prorrogação perdeu na morte súbita: Nigéria 4 x 3 Brasil. Conquistou a medalha de bronze ao golear Portugal por 5 a 0.

2000 - Sydney (Austrália) 
Campeão: Camarões
Vice-Campeão: Espanha
Brasil: 7º colocado - Novamente eliminado por uma equipe africana. A equipe de Camarões venceu o Brasil por 2 a 1 com um gol na morte súbita. Os africanos tiveram dois jogadores expulsos.

2004 - Atenas (Grécia)
Campeão: Argentina
Vice-Campeão: Paraguai
Brasil: Não se classificou para os jogos Olímpicos. O Brasil contava com grandes nomes: Robrinho, Diego, Nilmar, Elano e Maicon, mas sucubiram no Torneio Pré-Olímpico. As vagas ficaram com Argentina e Paraguai.

2008 - Pequim (China) 
Campeão: Argentina
Vice-Campeão: Nigéria
Brasil: 3º colocado - Foi derrotado pela Argentina na semifinal. Conquistou a medalha de bronze ao bater a Bélgica.


Fonte: http://www.cob.org.br/brasil_jogos/home.asp